Quem vão ser os PRIMEIROS brasileiros a receberem o DREX? Confira todos os detalhes do Real Digital
O Banco Central afirmou que diversas instituições financeiras brasileiras já estão em fase de testes com o Drex, ou Real Digital. Entenda.
O Banco Central do Brasil está em fase final de testes para o lançamento do Drex, a versão digital do real. Mais de 14 bancos, incluindo a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, estão participando desse processo.
Muitos brasileiros estão em dúvidas sobre como vão funcionar as primeiras transações com o Real Digital. A Caixa, uma das principais instituições financeiras do país, já tem a resposta.
Vale mencionar que, por se tratar de um banco público, sua maior finalidade é garantir que os brasileiros tenham acesso aos serviços financeiros.
Caixa inicia pagamento do Bolsa Família com o Drex
A Caixa Econômica Federal planeja iniciar os testes do pagamento do Bolsa Família por meio do real digital, denominado Drex.
A nova forma de pagamento do Bolsa Família pode atingir 5% da base total de beneficiários. O objetivo é modernizar o processo de repasse dos valores, utilizando a moeda digital do Banco Central do Brasil. A Caixa está em fase de estudos para definir os detalhes dessa operação.
Por que a Caixa quer pagar o Bolsa Família com o Drex?
O uso da moeda virtual no pagamento do Bolsa Família tem potencial para movimentar as economias regionais.
A nova funcionalidade permitirá que beneficiários realizem transações diretamente com pequenos negócios locais, sem precisar se deslocar para cidades maiores. Isso pode fortalecer o comércio em comunidades mais isoladas.
Afinal, o que é Drex?
O Drex será a versão digital do real, emitida e garantida pelo Banco Central. Ao contrário das criptomoedas, como o Bitcoin, ela não é descentralizada e está diretamente vinculada à moeda oficial do país.
Veja também: Governo divulga novas regras para saque do Pix MEI
Quais são as vantagens da nova moeda?
O Drex promete maior segurança nas transações, já que todas serão registradas em um sistema centralizado.
Isso reduz o risco de fraudes e aumenta a rastreabilidade. Além disso, as transferências serão imediatas e com custos reduzidos, facilitando o comércio eletrônico e as remessas internacionais.
Inclusão financeira e impacto social
A inclusão financeira é um dos pontos fortes do Drex. A nova moeda digital pode ampliar o acesso a serviços financeiros para aqueles que não possuem conta bancária, promovendo a inclusão social e ajudando a reduzir a desigualdade no país.
Futuro do dinheiro físico
Com o avanço do real digital, surgem dúvidas sobre o futuro das cédulas de papel. Embora a extinção do dinheiro físico ainda não tenha data prevista, é esperado que a adoção do Drex cresça gradualmente nos próximos anos.
A transição será lenta, podendo levar décadas, mas o Drex representa um passo significativo nessa direção.
E o Pix?
Muitos brasileiros ainda confundem o Drex com o Pix. O real digital será a própria moeda em versão digital, enquanto o Pix continua sendo um método de pagamento.
A principal diferença é que o real digital não precisará de um banco intermediário para ser usado, ao contrário do Pix, que requer uma conta bancária.
Lançamento ainda sem data definida
O Banco Central ainda não estabeleceu uma data oficial para o lançamento do Drex. A previsão inicial era para 2024, mas ajustes adicionais podem adiar essa data.
O Brasil, que já inovou com o Pix, se posiciona como um dos pioneiros na digitalização dos serviços financeiros, seguindo o exemplo de países como Bahamas, Nigéria e Jamaica.
As maiores potências globais, como China e Estados Unidos, também estão estudando a digitalização de suas moedas.
Veja também: Decisão do Banco Central pode ACABAR com o uso de dinheiro no Brasil